No nosso país em realidade não é um
teto de cristal como se dizem, senão um prédio de lama. A pesar dos esforços
efetuados pelo pai da nossa nação (Amílcar Cabral), na promoção e integração
das mulheres no desempenho da função pública na época da luta da libertação
nacional, a dinâmica sócio-político do nosso tempo forçou uma discriminação
descarada das mulheres no que diz respeito ao exercício de cargos relevantes no
aparelho do estado. A mulher está sempre colocada num lugar menos
expectante.
É justo e necessário a promoção
imediata duma lei de igualdade social entre homens e mulheres, e que
obriga aos nossos partidos políticos, aos movimentos sociais i sindicais a
incluírem nos seus estatutos mecanismos eficazes que promovam e asseguram uma quota
efetiva da representatividade das mulheres nessas organizações. Isso não quer
dizer deteriorar o princípio de meritocracia, senão, o fortalecimento da nossa
democracia em construção. A paridade em si garantia a igualdade de gênero, e
ampara o princípio da equidade, quer dizer, um e uma -Mesmos direitos para
competir nas mesmas condições-.
Integrar as mulheres no exercício das
funções públicas é algo mais que dar um passo a consolidação de direitos
sociais, este compromisso deveria ser a que una a todos aqueles que se
consideram patriotas numa sincera vontade de mudança da mentalidade retrógrada
(matchundade), que nos tem e continua a privar-nos de qualquer tipo de
progresso. Isto não quer significar dissolver as organizações sociais em
movimentos feministas. Trata-se é, de conseguir um adequado equilíbrio no
exercício de direitos de cidadania entre homens e mulheres para tal, de
edificar uma DEMOCRACIA REAL no nosso país.
Um santo Natal e um próspero ano novo
a todas mulheres Guineenses.
VIVA A PRIMEIRA DAMA DE TODOS
GUINEENSES (Rosa Goudiaby Vaz)
VIVA a Força da Inteligência
Internacional (F.I.I.)
.........Estamos à trabalhar.......
Jean Luc Mendes
Barcelona, 24/12/20

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