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GUINEENSES NÃO SE AUTO-ENGANEM!

Toda a democracia digna deste nome atribui aos cidadãos uma missão fundamental, que é a de vigilante ativo dos seus representantes (políticos) dos quais dependem. Não podemos ser meros espetadores passivos do desenrolar da situação política no nosso país. Apesar de que o PR, José Mário Vaz, der mais uma vez o pontapé da saída desta crise política, sacrificando inclusive o seu homem da confiança o PM. Umaro Sissoco Embalo. O êxito de tal decisão provavelmente dependerá da existência dum número suficiente de cidadãos capazes de sancionar as infidelidades cíclicas do PAIGC.


A queda do governo de Umaro Sissoco, é a prova do quão comprometido está o nosso chefe de estado para com o diálogo, a estabilidade e a consolidação da paz no nosso país.

Agora a pergunta é, será que o PAIGC embarcará neste comboio solidário para com o povo guiado pela a sua excelência PR?
Pois na minha humilde óptica externa, sem cair numa visão pessimista a resposta seria negativa. A actual cúpula do PAIGC não está minimamente preparada para enfrentar os desafios que visam a consolidação da democracia duradoura no nosso país. PAIGC depois da independência, implantou uma nova sistema política na Guiné-Bissau,

a PARTITOCRACIA camuflado da democracia, enviaram os jovens a se formarem no estrangeiro com o dinheiro de todos guineenses e em nome do PAIGC, com um único objectivo, que é o fortalecimento das implacáveis estruturas de poder deste partido. O partido dos libertadores invadiu a nossa força viva do então, e os corrompem todos.  Em vez de preparar lhes para serem capaz de garantir o bem estar social, lhes instruíram para abastecer o partido único.
Daí a incompetência dos tais meninos privilegiados do regime e por conseguinte o retraso socioeconômico que reflete hoje em dia no nosso país. 

Por isso mesmo não podemos auto enganar-nos, já é a hora da assumirmos as nossa responsabilidades exercendo os nossos direitos de cidadania ativa e apontando os dedos aos responsáveis do retrocesso que se verifica no país. Temos de deixar por lá fora as nossas diferenças e lutar contra os inimigos da nossa democracia em construção até a rendição final.


Jean Luc Mendes,  Barcelona 17/01/2018
...Estamos à trabalha....,


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